Idalina Silva
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
domingo, 19 de fevereiro de 2012
Canção bonita
Gostaria, que às vezes a vida fosse uma canção.
Uma canção bonita... de lindas palavras.
Mas...
há dias em que é difícil ouvi-la.
Muito menos soletrá-la.
É quando o peito se esvazia.
E a alma entristece.
Uma canção bonita... de lindas palavras.
Mas...
há dias em que é difícil ouvi-la.
Muito menos soletrá-la.
É quando o peito se esvazia.
E a alma entristece.
Idalina Silva
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
Momentos completos
Nunca apreciei dias muito quentes de Verão.
Não gosto de rostos vermelhos e dilatados.
Pele luzidia e suores escorridos.
Gosto mais de dias temperados.
Adoro sentir na pele o sol brando, que me aquece e me bronzeia.
Sentir carícias de brisas suaves.
Depois do frio gélido, é bom sentir de novo o calor.
Hoje o dia esteve lindo.
Não foi necessário vestir muita roupa.
Nestas alturas, sinto-me liberta e gosto de deixar a cidade.
O campo e a montanha atraem-me ainda mais.
Adoro as cores e os contrastes.
Não queria usar a palavra "possuir",
mas sei que quero muito ter uma porção de terra.
Basta-me um pequeno recanto relvado, uma árvore e um simples abrigo.
Poder ter o prazer de o dividir.
Momentos simples mas completos.
Quanto mais envelheço, mais necessidade sinto.
É como, que uma obsessão.
Acordar ao som da natureza, abrir as janelas e deixar entrar toda a beleza.
Caminhar...
Carregar papéis e tintas.
Sentar-me...
e deixar sugar tudo que a vista alcança.
Fazer também dos dias, a minha riqueza.
Não gosto de rostos vermelhos e dilatados.
Pele luzidia e suores escorridos.
Gosto mais de dias temperados.
Adoro sentir na pele o sol brando, que me aquece e me bronzeia.
Sentir carícias de brisas suaves.
Depois do frio gélido, é bom sentir de novo o calor.
Hoje o dia esteve lindo.
Não foi necessário vestir muita roupa.
Nestas alturas, sinto-me liberta e gosto de deixar a cidade.
O campo e a montanha atraem-me ainda mais.
Adoro as cores e os contrastes.
Não queria usar a palavra "possuir",
mas sei que quero muito ter uma porção de terra.
Basta-me um pequeno recanto relvado, uma árvore e um simples abrigo.
Poder ter o prazer de o dividir.
Momentos simples mas completos.
Quanto mais envelheço, mais necessidade sinto.
É como, que uma obsessão.
Acordar ao som da natureza, abrir as janelas e deixar entrar toda a beleza.
Caminhar...
Carregar papéis e tintas.
Sentar-me...
e deixar sugar tudo que a vista alcança.
Fazer também dos dias, a minha riqueza.
Idalina Silva
domingo, 12 de fevereiro de 2012
Ser sempre eu
Já tinha saudades de passar por aqui,
Este é um espaço que me dá paz.
Tenho outros... quem me conhece bem, saberá.
Aqui o tempo é meu.
São momentos divinos que parecem não terminar.
São desabafos que não permitem calar-me.
Palavras desenhadas que são a minha voz.
Escrever faz-me bem.
Por vezes estranho o meu eu.
Observar-me a mim própria
é uma forma de me conhecer melhor.
Quando o meu dia começa, salto da cama e penso: mais um, para viver...
Será que hoje vai ser simples ou complicado?
Levanto-me.
Respiro fundo e sorrio.
Vidas fáceis são desinteressantes, pois é!
Mas às vezes dava jeito!
Luto sempre pelo meu dia.
Pois sei que ele é único e não se repetirá.
Mas claro que rio se tiver de rir
e choro se tiver de chorar.
Não sei o que é odiar alguém.
Se porventura acontecer,
nesse momento terei perdido parte de mim,
porque só vou odiar verdadeiramente, quando destruírem alguém que ame.
Quero viver sem promessas.
Não preciso provar nada a ninguém.
Só quero continuar a sentir
e ser quem sou.
Viver na simplicidade e sem artifícios.
Só prometo uma coisa:
Este é um espaço que me dá paz.
Tenho outros... quem me conhece bem, saberá.
Aqui o tempo é meu.
São momentos divinos que parecem não terminar.
São desabafos que não permitem calar-me.
Palavras desenhadas que são a minha voz.
Escrever faz-me bem.
Por vezes estranho o meu eu.
Observar-me a mim própria
é uma forma de me conhecer melhor.
Quando o meu dia começa, salto da cama e penso: mais um, para viver...
Será que hoje vai ser simples ou complicado?
Levanto-me.
Respiro fundo e sorrio.
Vidas fáceis são desinteressantes, pois é!
Mas às vezes dava jeito!
Luto sempre pelo meu dia.
Pois sei que ele é único e não se repetirá.
Mas claro que rio se tiver de rir
e choro se tiver de chorar.
Não sei o que é odiar alguém.
Se porventura acontecer,
nesse momento terei perdido parte de mim,
porque só vou odiar verdadeiramente, quando destruírem alguém que ame.
Quero viver sem promessas.
Não preciso provar nada a ninguém.
Só quero continuar a sentir
e ser quem sou.
Viver na simplicidade e sem artifícios.
Só prometo uma coisa:
Ser sempre eu.
Idalina Silva
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