domingo, 12 de fevereiro de 2012

Ser sempre eu

Já tinha saudades de passar por aqui,
Este é um espaço que me dá paz.
Tenho outros... quem me conhece bem, saberá.
Aqui o tempo é meu.
São momentos divinos que parecem não terminar.
São desabafos que não permitem calar-me.
Palavras desenhadas que são a minha voz.
Escrever faz-me bem.
Por vezes estranho o meu eu.
Observar-me a mim própria
é uma forma de me conhecer melhor.

Quando o meu dia começa, salto da cama e penso: mais um, para viver...
Será que hoje vai ser simples ou complicado?
Levanto-me.
Respiro fundo e sorrio.
Vidas fáceis são desinteressantes, pois é!
Mas às vezes dava jeito!
Luto sempre pelo meu dia.
Pois sei que ele é único e não se repetirá.
Mas claro que rio se tiver de rir
e choro se tiver de chorar.
Não sei o que é odiar alguém.
Se porventura acontecer,
nesse momento terei perdido parte de mim,
porque só vou odiar verdadeiramente, quando destruírem alguém que ame.

Quero viver sem promessas.
Não preciso provar nada a ninguém.
Só quero continuar a sentir
e ser quem sou.
Viver na simplicidade e sem artifícios.

Só prometo uma coisa:
Ser sempre eu.

Idalina Silva

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