sexta-feira, 17 de junho de 2011

Mulher



Metade mulher e metade sonho.
Figura doce de olhar tristonho.
Transformas a dor em paixão
e o sofrimento em perdão.
És a flor perfumada que por vezes
se sente afundada e perde seu perfume.
Sem tormento e sem queixume.
Mas sempre à procura de liberdade,
porque ser livre para ti mulher,
é estender as mãos à procura de verdade.

Debaixo do teu véu branco,
deixas transparecer o teu olhar firme e tolerante.
Mulher, tu és amparo e gratidão constante.
Peço-te que pares, deixa de ser quem és.
Estás esgotada de amar.
Descalça os pés.
Caminha na areia e vai ver o mar.
Faz isso por ti, por mim e por nós.
Pára de pensar em tudo e em todos
e ouve a tua voz.


Idalina Silva

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