sexta-feira, 8 de julho de 2011

Verdade

Quando sinto algo por alguém, vem-me de dentro.
É puro, muito puro...
Refiro-me a todo o tipo de sentimentos.
Desde aquele conhecimento passageiro, que se tem, com quem se vive na mesma rua,
ao amor ou amizade de quem vive no nosso coração.
Aquilo que demonstro ser, é sempre aquilo que sou.
Nunca minto nem menti.
Gosto que saibam o que contar da minha pessoa.

Por ser como sou, espero o mesmo dos outros.
Digo espero, mas gostava de dizer exijo.
Sei que não o posso fazer, porque infelizmente, sei de seres que vivem uma vida a fingir.
Enganam-se a eles próprios e por vezes nem se dão conta.
Dizem-se as pessoas mais honestas, mais transparentes e
depois quando as vemos, sentimo-las ali especadas e bem opacas,
de mentira e falsidade.
E isso doi, doi mesmo!
Perguntei a mim mesma por que doía e cheguei a uma conclusão.
Doi, porque quando agimos com verdade de sentimentos, lá no fundo ,
no fundo (e ninguém me diga o contrario), esperamos
ser reconhecidos.
Não que o façamos com essa intenção, mas no mínimo, gostamos de sentir gratidão.
Sempre fui justa e entristece-me sentimentos mesquinhos.
Então a mentira..., deixa-me de rastos.
Não me refiro a mentirinhas, daquelas que temos para evitar o sofrimento nos outros.
Não é dessas que falo, mas sim, de quando nos mentem e chegam a insultar a nossa inteligência.
Fico a pensar e não compreendo...
Será medo de serem confrontadas com a verdade?
Mas porquê, se a verdade não mete medo?
Não é nada mais, que a verdade.
Tão simples... e tão complicado para alguns.

Idalina Silva

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